A
obesidade constitui uma das principais doenças do mundo moderno, com elevada
prevalência em países desenvolvidos e industrializados. Segundo o Ministério da
Saúde, a taxa de obesidade no Brasil passou de 11,8% para 19,8% nos últimos
cinco anos, atingindo aproximadamente 20% da população brasileira. Além disso,
a obesidade representa um importante fator de risco para as doenças
cardiovasculares.
A epidemia da obesidade representa um problema de saúde pública e está presente desde a infância até a velhice. Vida sedentária, hábitos alimentares inadequados, sobrecarga no trabalho, má qualidade do sono e estresse diário contribuem para o aumento de peso populacional e mantêm ativo o círculo vicioso entre a obesidade e os seus fatores de risco.
Como já comprovado por estudos populacionais nacionais e internacionais, o excesso de peso está intimamente associado ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares, aumentando as chances de uma pessoa evoluir com infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e má circulação nos membros inferiores.
A obesidade representa uma doença de tamanha complexidade, que não deve ser encarada como um problema isolado, mas sim, como um importante componente da Síndrome Metabólica, cujas características principais são: aumento nos índices glicêmicos e pressóricos, redução nas taxas de HDL-colesterol (“colesterol bom”), hipertrigliceridemia e obesidade abdominal e visceral.
Além de prejudicar o sistema arterial, acelerando o depósito de placas de ateroma na parede das artérias, o sobrepeso e a obesidade também demonstram relevantes efeitos sobre o sistema venoso, com comprometimento da função valvular das veias superficiais e profundas, fenômeno que prejudica o retorno venoso e degenera a parede venosa, tornando-a dilatada e insuficiente.
A insuficiência venosa em pacientes obesos é consequência da mobilidade limitada e do prejuízo funcional da musculatura da panturrilha, responsável pelo retorno do sangue venoso em direção ao coração. A doença venosa avançada, exteriorizada por eczemas, úlceras, exsudações e hiperpigmentações cutâneas são mais frequentes em obesos. Além disso, os fenômenos tromboembólicos, tais como, trombose venosa profunda e embolia pulmonar apresentam maior incidência na população obesa.
Uma pessoa obesa geralmente apresenta doença venosa avançada, com insuficiência de veia safena e alterações de pele associadas a sobrecarga do sistema venoso, o que na maior parte das vezes exige tratamento multidisciplinar composto por avaliação vascular, nutricional, psicológica e apoio fisioterápico.
A mudança no estilo de vida, com adoção de dietas equilibradas e pobres em açúcares e gorduras, associado a queima dos estoques de gordura visceral com exercícios físicos aeróbicos é de extrema importância na prevenção e no combate a obesidade. Além disso, o Check-up Vascular é fundamental para diagnóstico precoce das alterações circulatórias provocadas pela obesidade.
Em alguns casos, é necessário associar tratamentos devido a complexidade da doença venosa associada ao sobrepeso e a obesidade. Para maiores informações, acesse o site www.drsthefanovascular.com.br.
Serviço:
Dr. Sthefano Atique Gabriel
Angiologia e Cirurgia Vascular - CRM 130437
Instagram: @drsthefanoatiquegabriel
Facebook: /drsthefanoatique
Contato: 17 3512-1970
Endereço: R. Redentora, 3106 - Vila Redentora - São José do Rio Preto - SP
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