Estão abertas as inscrições para a oficina "Figurinos para teatro – O guarda-roupa da cena e a semiótica do figurino", que acontece de 3 a 26 de junho, na sede da Companhia Azul Celeste, em São José do Rio Preto. A atividade é gratuita e não exige conhecimentos prévios em costura ou design. Para se inscrever, é só acessar o formulário no site www.companhiaazulceleste.com.br.

A oficina integra a programação do projeto Azul Celeste 35, em comemoração às mais de três décadas de trajetória no universo teatral, e conta com fomento da Funarte/Ministério da Cultura (MINC). As aulas serão realizadas de forma presencial às terças e quintas-feiras, das 19h às 22h, na sede da companhia (Alameda Norte, 383 – Jardim Primavera). São oferecidas 20 vagas.

De acordo com Linaldo Telles, que ministra a atividade, a oficina propõe uma reflexão aprofundada sobre a função simbólica do figurino no teatro.

"Vamos desmistificar essa visão que muitos têm de que o figurino é apenas uma roupagem ou uma fantasia, como muitos dizem. Exploraremos o lugar científico no sentido do signo, já que o figurino é um símbolo de qualquer personagem por carregar todo o contexto da dramaturgia. Assim como a maquiagem, o cenário e a trilha sonora, tudo deve estar sincronizado. A vestimenta é a segunda pele do ator e deve carregar a história e todas as características do personagem, para que a plateia conheça quem ele é. Vamos trabalhar essa profundidade da semiótica do figurino", explica.

Serviço:

 "Figurinos para teatro – O guarda-roupa da cena e a semiótica do figurino"

De 3 a 26 de junho

Terças e quintas, das 19h às 22h

Sede da Companhia Azul Celeste – Alameda Norte, 383 – Jardim Primavera

Gratuita – 20 vagas

Informações e inscrições: www.companhiaazulceleste.com.br

Linaldo Telles

Iniciou sua carreira como ator em 1992 na cidade de São José do Rio Preto-SP. Cursou a EAD/ECA/USP, formando-se no ano de 2002. Dirigiu, adaptou e roteirizou a Web-Série em cinco capítulos "Pequeno'' baseado na obra Moby Dick de Herman Melville, com a Cia Bardos de Teatro. Adaptou e dirigiu o espetáculo "Bartleby'' de Herman Melville com a Cia Bardos de Teatro. Dirigiu e adaptou "Shakespeariana 400", baseada nas obras de William Shakespeare, com a Cia Bardos de Teatro. Dirigiu e colaborou com a dramaturgia do espetáculo "Eufonia" da Cia dos Pés (Edital Sesi São Paulo/2017 – Temporada de 1 mês no Sesi Avenida Paulista). Dirigiu e colaborou com a dramaturgia de "Vermelhinhos" da Cia Hecatombe (Proac 2018). Em "Miguilim Mutum" Cia Azul Celeste fez a direção em parceria com Jorge Vermelho (Proac 2018.) Em 2006 fez participação especial no 11º DVD de Chico Buarque com o espetáculo "Os Saltimbancos" da Cia Quatro na Trilha, em que dirigiu e atuou. "Os Saltimbancos" participou por duas vezes da Caravana Teatral Sesi nos anos de 2005 e 2012, além de duas apresentações na Sala São Paulo em parceria com o Projeto Guri. Em 2015 assinou o figurino do espetáculo "Mundomudo" da Companhia Azul Celeste, sob a direção de Georgette Fadel. Atuou entre outros trabalhos: "Sobre Devorar e Ser Devorado" de Machado de Assis, Projeto Machadianas/Teatro Ágora, com Direção de André Piza e Orientação de Roberto Lage e Celso Frateschi. Atuou também em "Romeu e Julieta" com direção de Cristiane Paoli Quito, "Aquele que diz sim/Aquele que diz não" com direção de Jorge Vermelho e "Greta" com direção de Marlon Morelli. Foi dramaturgo do projeto da CPFL com o espetáculo "O Auto da Boa Energia'' com direção de Jorge Vermelho. Na Cia Cênica, além de assinar a direção e dramaturgia de "Por quê?", também é responsável pelos figurinos dos espetáculos "A Cor Silva", Auto da Anunciação", "Sabiás do Sertão" e "Acordes". Na Cia Arte das Águas assinou o figurino e a preparação corporal do espetáculo "A Vaca Lelé = Deixe seu sonho voar" com direção de Fabiano Amigucci. Foi membro da Comissão de Seleção do Janeiro Brasileiro da Comédia nos anos de 2018 e 2022.