Em um dia de correções no Brasil e no exterior, o dólar caiu e se afastou um da barreira de R$ 5,50. A bolsa de valores, por sua vez, teve uma leve recuperação, mas continuou abaixo dos 135 mil pontos.
O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (dia 20) vendido a R$ 5,473, com queda de R$ 0,026 (-0,48%). A cotação operou em queda durante toda a sessão, chegando a R$ 5,46 na mínima do dia, por volta das 14h. A moeda estadunidense já caiu 2,28% em agosto. Em 2025, a divisa acumula desvalorização de 11,44%.
O mercado de ações também teve um dia de recuperação. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 134.666 pontos, com alta de 0,17%. As ações de bancos, que despencaram na terça-feira (dia 19), subiram nesta quarta, mas sem recuperar as perdas da véspera.
No cenário internacional, a alta do petróleo no mercado internacional beneficiou as moedas de países emergentes, como o Brasil. Novas ofensivas do governo de Donald Trump contra uma dirigente do Federal Reserve (Fed, Banco Central estadunidense) contribuíram para segurar o dólar, ao reforçar as expectativas de corte de juros nos Estados Unidos em setembro.
No mercado interno, o dólar chegou a diminuir a queda após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes dizer, em entrevista, que os bancos brasileiros podem ser punidos se aplicarem sanções dos Estados Unidos. O dólar, no entanto, perdeu força perto do fim da sessão.
Nos últimos dias, o mercado financeiro atravessou tensões após uma decisão do ministro do STF Flávio Dino que condicionou o cumprimento de leis estrangeiras no Brasil à aprovação da Justiça brasileira. Embora se referisse a mineradoras, a decisão, na prática, pode proibir que bancos brasileiros com negócios nos Estados Unidos cumpram automaticamente as sanções impostas pelo governo de Donald Trump a Alexandre de Moraes.
As sanções ao magistrado brasileiro fazem parte das ações adotadas pelos Estados Unidos contra importações e autoridades do Brasil para interferir no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no processo da trama golpista, que está em fase final.
Entre as sanções previstas estão o bloqueio de contas bancárias, de bens e interesses em bens dentro da jurisdição em solo norte-americano, além da proibição de entrada no país. Essa última medida já havia sido aplicada a Moraes e outros ministros do STF.
Após a decisão de Dino que potencialmente limita as sanções em território brasileiro, as ações de bancos caíram fortemente na terça-feira. Nesta quarta, Dino reagiu e disse que a queda na bolsa não tem relação com leis estrangeiras.
“Eu proferi uma decisão ontem. Essa que dizem que derrubou os mercados. Não sabia que eu era tão poderoso, R$ 42 bilhões de especulação financeira. A sorte é que a velhice ensina a não se impressionar com pouca coisa. É claro que uma coisa não tem nada a ver com a outra”, afirmou Dino.
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